Julia 10 anos!

Em Novembro desse ano Julia completará 10 anos de publicação na Itália.
Uma criação de Berardi(criador também de vários outro magníficos personagens, como Ken Parker), um magnífico escritor, depois de um pedido de Sergio Bonelli, como o proprio Berardi diz no 1º especial de Julia em 2005:

Fazia tempo que sergio Bonelli me pedia para lhe apresentar novos personagens: 'Ken Parker vai bem, mas também espero outras propostas de você'. Assim enquanto eu me batia entre uma idéia e outra, me veio à mente uma velha história de Rifle Comprido em que a protagonista era uma mulher: 'Adah'. De cor, nascida em 1850 no sul dos Estados Unidos, Adah conta sua vida em primeira pessoa, de escrava a prostituta, até a conquista da liberdade.Um desafio estimulante para um roteirista: não é simples se colocar nos pensamentos e nas emoções de uma garota. Eu tinha vontade de tentar mais uma vez. Assim, decidi que o novo personagem - em sintonia com o papel cada vez decisivo da mulher em nossa sociedade - seria uma 'ela'. quanto à sua profissão, os milhares de romances policiais que enchiam meu estúdio e uma tese na universidade sobre 'Sociologia do Romance Policial' mandavam mensagens inequívocas. Na época, na literatura do gênero, a figura do detetive clássico estava perdendo a vez para a do criminólogo , um investigador que, graças a seus estudos, estava em condições de entregar os culpados à justiça, interpretando os impulsos profundos que os levavam a deliqüir. Além disso a minha 'heroina' teria nome pronunciável tembém em italiano: Julia. Adquiri uma centena de textos sobre o assunto e passei a freqüentar o curso de criminologia do Instituto de Psiquiatria Forense de Gênova, na Itália. Veio à minha mente que Julia também poderia ser professora universitária. Nos meses seguintes, eu dei a ela as feições de Audrey Hephurn, inventei uma cidade cujas ruas têm nomes de flores, estudei os coadjuvantes, os personagens de contorno, etc. Quando leu o projeto Sergio me olhou e com aqule seu ar seguro: 'Pra mim está bom. Eu aposto em você, não no personagem'. Belas palavras. Um atestado de confiança. E uma responsabilidade monstruosa!

A primeira edição da criminóloga foi a história intitulada Gli Occhio dell'abisso (O Olho do Abismo).

E Hoje 10 anos depois já supera a marca de 100 edições.

Uma apresentação da personagem:

[Traduzido do Web Site da SBE]

Cerca de trinta anos, com cabelo curto e escuro, como os olhos, longe dos estereótipos de top-model, Julia Kendall tem uma figura natural e elegante, com um corpo fino e nervoso para Audrey Hepburn, e extensões que, sem cair nos cânones da beleza clássica , Tornando-a muito fascinante. Julia é frágil, confidencial, aliena de todas as formas de violência. No entanto, ela abraçou uma profissão absolutamente difícil e arriscada: o de criminóloga. Mesmo fezendo a escolha de não utilizar armas de fogo, em situações difíceis sabe se defender. Uma criminóloga como ela sabe fazer tudo no campo da polícia: analista, psicólogo, detectives anatomopatologa, especializado em pesquisas científicas no local do crime. As suas principais presas são os "serial killers", mas o seu âmbito de aplicação do inquérito varia no mundo da criminalidade em geral. O método de investigação Julia, bem como sobre os conhecimentos científicos, e um pouco de instinto, uma extraordinária sensibilidade que lhe permite mergulhar emocionalmente em turnos e penal, evitando, assim, movimentos ou voltar às razões que desencadeou a ação penal. Sua intenção é, obviamente, para garantir à justiça os culpados, mas, sobretudo, para compreender - compreender, não justificar - a profundidade impulsionada impulsos que eles têm de agir. Se houver categoria, uma poderia definir um "indagatrice dell'animo". Além disso, para explorar os sentimentos mais íntimos de seus personagens é uma arte que o criador de Julia, Giancarlo Berardi, sabe perfeitamente. Abandonou o século XIX e as terras selvagens da fronteira, que comandou a sua mais famosa criação, Ken Parker, Berardi mudou o seu campo de ação em um 'momento mais atual, mas não menos selvagem, nossa, e no interior um gênero, noir, particularmente cheio de inquietações, tensões, e golpes de cena.

Só em 2004 Júlia chegou ao Brasil, mas já com uma grande espectativa dos fãs de Berardi. Atraindo muitos leitores, Julia já chega a marca de 43 edições, e 4 anos de publicação por aqui.

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Para mais informações sobre Julia, acesse:

Julia Kendall Blog

Julia na SBE

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